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Trigo ganha espaço na produção de silagem e pré-secado.

Data da Noticia 13/08/2020
Mixes de variedades apresentam diferenciais que asseguram produção e incrementam a conversão da proteína vegetal para leite e carne.

A produção de silagem à base de trigo vem se tornando uma prática cada vez mais comum nas propriedades rurais. Era um mercado pequeno que foi se desenvolvendo a partir de novos investimentos e de pesquisas. Este cenário fez a Biotrigo Genética implementar em seu programa de melhoramento pesquisas para o desenvolvimento de materiais específicos para a nutrição animal, sendo para silagem ou pastejo. 

Há três anos, a empresa lançou no mercado dois produtos para a destinação de silagem e pré-secado: Energix 201 e Energix 202. São mixes de cultivares com boa tolerância para doenças e teores superiores de proteína, por exemplo. Segundo Tiago de Pauli, gerente de Nutrição Animal da Biotrigo Genética, são algumas características que diferenciam estes mixes das demais variedades disponíveis no mercado. 

Tiago explica que as pesquisas e desenvolvimento ocorrem de acordo com as demandas que chegam pelos próprios produtores e consultores a partir do que eles vivenciam no campo. Ele afirma que este produto precisa ser competitivo com a silagem do milho, que é a fonte mais usada. “As variedades foram desenvolvidas com a preocupação de equilibrar os teores de amido e de proteína com qualidade de fibra, permitindo partículas mais longas, de até cinco centímetros, que contribuem para a inserção de fibra efetiva à dieta, auxiliando no processo digestivo do animal e ainda convertendo em leite e carne por possuir altos níveis de nutrientes digestíveis totais, o NDT”. A silagem e o pré-secado dessas variedades podem substituir parcial ou totalmente o feno, por exemplo, que possui elevado custo e é pouco efetivo nutricionalmente, segundo Tiago. 

No período de inverno, em que a safra do trigo é estabelecida, existem muitas áreas ociosas de lavoura, por isso, a silagem pode ser uma boa opção de incremento de rentabilidade. “O agricultor pode usar o trigo para produzir boa parte de sua demanda forrageira no inverno e não depender apenas das safras de verão e, ainda assim, aumentar sua lucratividade e dividir a produção em seu ano agrícola”. Ele destaca que o milho não é um concorrente, mas sim um grande aliado. O uso das duas culturas para nutrição animal é uma combinação perfeita, usadas nas melhores dietas. 



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  • Autor: Correio do Povo
  • Imagens: Ilustrativa

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