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Milho e soja no Alto Uruguai deverão ter produtividade reduzida

Data da Noticia 05/01/2024

As culturas de verão foram afetadas pelo excesso de chuva ocorrido nos últimos meses na região do Alto Uruguai. Nas lavouras de milho, a falta de luminosidade, alta umidade e presença de cigarrinha prejudicaram a polinização da planta. Já na soja, o atraso na semeadura devido as condições climáticas irão adiar a colheita, o que resulta em uma queda na produtividade.

Perda de 15%

De acordo com o assistente técnico regional em Culturas da Emater/RS-Ascar de Erechim, Luiz Ângelo Poletto, são esperados uma queda na produção de milho. “Eram esperados 150 sacos por hectare, até mais do que isso, mas nós não devemos chegar a 120, 130 sacos. Devido a cigarrinha, o pessoal que começou com as primeiros colheitas relatou perda, porque caiu bastante milho no chão. Então, teremos uma perda em torno de 15% do que era esperado”, afirma Poletto.

Colheita

A colheita do milho já teve início nas áreas próximas a costa do Rio Uruguai, nas lavouras semeadas no início de agosto do ano passado e devem se intensificar nas próximas semanas. Conforme o assistente técnico regional, são 44.177 hectares plantados destinados para grão e 21.400 hectares para silagem.

“O milho silagem já começa a ficar no ponto para o corte. Muito dessa área que será colhida será feita safrinha da cultura, porque muitos produtores precisam da alimentação para os bovinos, mas alguns optam por plantar soja”, explica Poletto.

Atraso no plantio e presença de doença

O atraso na semeadura de soja irá postergar o período de colheita. Segundo Poletto, isso pode reduzir a produtividade de cultura, já que o levantamento feito pela Emater é que sejam colhidos 65 sacos por hectare.

A alta umidade e temperaturas que variam entre 15ºC e 28ºC favorecem a presença da ferrugem asiática nas lavouras de soja. Isso faz com que a entidade redobre a atenção no monitoramento de esporos da doença.

 

 

Monitoramento da ferrugem asiática

Para facilitar o acompanhamento e dar suporte ao manejo da ferrugem asiática da soja nas regiões produtoras do Rio Grande do Sul, a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação e a Emater/RS-Ascar, em colaboração com laboratórios privados, instituições de ensino e pesquisa do estado desenvolveram uma ferramenta que reúne dados sobre os esporos da doença e previsões climáticas detalhadas.

O Programa Monitora Ferrugem RS traz vantagens aos agricultores como a identificação dos níveis de esporos, aprimoramento das estratégias de manejo na cultura e a minimização dos riscos e prejuízos causados pela doença.

Ocorrência de esporos

“Foram encontrados esporos em Jacutinga, Getúlio Vargas, Charrua e Três Arroios e toda a semana tiramos amostras e manda para análise para saber o nível de esporo que tem. Assim o produtor pode olhar no site da Emater o nível de esporo na região. Se tiver um alto nível é necessário fazer tratamento caso contrário pode se reduzir o custo na aplicação de um defensivo agrícola”, disse Poletto.

O assistente técnico regional orienta que o produtor fique de olho para a incidência da ferrugem asiática na soja e se observar a presença da doença é necessário que contate o técnico responsável na busca pela maneira mais eficiente de controle.

Você pode acompanhar o monitoramento pelo site www.emater.tche.br/site/monitora-ferrugem-rs.



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  • Autor: Emerson Carniel
  • Imagens: Divulgação

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