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Importância social e cultural da erva-mate é destaque em parcela

Data da Noticia 19/03/2024

Evidenciar a importância cultural e social de toda a cadeia da erva-mate, destacando os cinco polos ervateiros do Estado. Esse é um dos objetivos da parcela da Erva-Mate, no Espaço Casa da Emater, durante a 22ª edição da Expoagro Afubra, que segue até a próxima sexta-feira (22/03), em Rio Pardo. A ênfase, de acordo com o extensionista da Emater/RS-Ascar Rudinei Pinheiro Medeiros, será reforçar como diferenciais as boas práticas agrícolas e de fabricação, alinhadas ao Programa Gaúcho para a Qualidade e Valorização da Erva-Mate, da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) do Governo do Estado.

 

“O chimarrão é um patrimônio cultural gaúcho, a bebida símbolo do Rio Grande do Sul, sendo fundamental fortalecer a cadeia produtiva, seja por meio da estruturação, da organização e da valorização dos produtos da erva-mate, ou por meio da viabilidade da atividade”, pondera Medeiros. De forma complementar, o espaço também busca divulgar a Certificação do Processo de Produção da Erva-Mate feito pela Emater/RS-Ascar, que compreende 150 itens obrigatórios, que conferem se o produto que chega ao consumidor está de acordo com os critérios exigidos pela legislação.

 

De acordo com o Manual de Requisitos de Certificação, as práticas verificadas envolvem toda cadeia, desde a implantação dos ervais, passando pelas boas práticas agrícolas, até chegar ao transporte, à industrialização, à gestão ambiental e até a aspectos ligados à segurança dos trabalhadores. “Nesse sentido, a parcela destaca, por exemplo, a importância de um bom manejo de solo e do uso de mudas de qualidade, bem como a adoção de manejos adequados, como uso de cobertura verde de inverno e de verão, ou tratos culturais apropriados”, salienta.

 

A arte de fabricar cuias

Natural do município de Vicente Dutra, na região Norte do Estado, o artesão Nilson dos Santos participa pela primeira vez da Expoagro Afubra, em estande que fica junto à parcela da Erva Mate. Em sua bagagem, trouxe uma grande quantidade de porongos, que serão transformados em cuias para chimarrão nos dias da feira. “É um ofício que aprendi com meu pai, o seu Miguel”, recorda Santos, que já tem como tradição a participação em outras feiras, como a Expodireto, de Não Me Toque. “Foi lá que recebi o convite do pessoal da Emater para a Expoagro”, conta o produtor.

 

Em sua banca, o artesão apresenta todas as etapas que envolvem a arte – dos cortes aos acabamentos. As cuias prontas, muitas delas com estampas ligadas à cultura gaúcha, comercializadas no local, chamam a atenção dos visitantes. “Para mim esta é uma oportunidade de apresentar o meu produto para um novo público”, avalia. “Em muitos casos os consumidores veem o material pronto em casas artesanais e não fazem ideia do trabalho que há por trás, em termos de cultura, de tradições, e nossa intenção também é dar visibilidade a isso”, conclui.

 

Durante a 22ª Expoagro Afubra, o Espaço Casa da Emater prepara 20 parcelas temáticas, espalhadas em 15.500m², que abordam assuntos diversos, relacionados à diversificação das atividades produtivas, geração de renda, qualidade de vida e cuidados com o meio ambiente. Com o tema “Novos horizontes para a sucessão rural”, a ideia da Instituição é trabalhar questões tecnológicas e informações relevantes que possam estimular os jovens a permanecer na agricultura. “Esse é um tema transversal e a intenção é instrumentalizar o jovem produtor para as potencialidades do meio rural”, aponta o coordenador do Espaço Casa da Emater, Matias Streck.



Todas imagens
  • Autor: Ascom Emater/RS-Ascar na Expoagro Afubra
  • Imagens: Jornalista Tiago Bald

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