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Rio Grande do Sul tem monitoramento precário da qualidade do ar.

Data da Noticia 05/06/2019
Das oito estações no estado, inauguradas em 2000 pelo programa Pró-Guaíba, apenas uma é mantida pela Fepam.

Ao escolher a poluição do ar como tema do Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta quarta-feira, a Organização das Nações Unidas (ONU) deu luz a um assunto relacionado à morte anual de cerca de 7 milhões de pessoas no mundo, mas também revelou um problema que já se torna histórico em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul. Das oito estações de monitoramento da qualidade do ar inauguradas em 2000 pelo programa Pró-Guaíba, apenas uma ainda é mantida pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). As demais estão fechadas desde 2010, fazendo com que o Estado conte, principalmente, com dados fornecidos pela iniciativa privada.

Além da estação localizada em Canoas, ainda em funcionamento, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (Fepam) recebe monitoramentos feitos pela General Motors, em Gravataí; pela CMPC, em Guaíba; pela Refap, em Canoas e Esteio; e pela Braskem, no Polo Petroquímico, em Triunfo. Trata-se de condicionantes das licenças das empresas e uma maneira de manter, ainda que aquém do ideal, o controle de componentes emitidos na atmosfera. “Hoje temos uma situação bem precária, principalmente porque grandes centros como Porto Alegre, Caxias e Novo Hamburgo não têm monitoramento”, explica o chefe da divisão de Monitoramento Ambiental da Fepam, Márcio Vargas.

As estações servem para monitorar a emissão de quatro gases: ozônio, monóxido de carbono, dióxido de enxofre e dióxido de nitrogênio. Ainda é necessário controlar o material particulado menor do que 10 micrômetros e 2,5 micrômetros. Este último entrou para a lista em uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) do ano passado e, conforme Vargas, o Estado ainda não tem capacidade para monitorá-lo. Ele explica que todos esses elementos são poluentes, mas que se ficarem dentro de um limite determinado pela legislação são seguros para a saúde pública. Se passar do permitido, eles oferecem riscos, associados principalmente a problemas respiratórios. 

O motivo do fechamento das estações estaduais há cerca de nove anos foi o custo elevado para mantê-las. Desde então, a Fepam realiza apenas o controle patrimonial dessas estruturas paradas. Segundo o chefe da divisão de Monitoramento Ambiental, a expectativa é de que, em algum momento, seja possível retomar os espaços, pelo menos nas grandes cidades. Por enquanto, no entanto, ainda não houve uma reunião com o governo para indicar se a possibilidade existe.



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  • Autor: Correio do Povo
  • Imagens: Ilustrativa

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